A importância do condômino na segurança

Uma das principais expectativas de quem mora num condomínio horizontal ou vertical é a suposta garantia de segurança, tanto para os ocupantes das casas como dos apartamentos. Equipamentos modernos e homens treinados são fundamentais para a segurança desses condôminos, mas, na avaliação do diretor de uma empresa que presta esse tipo de serviço terceirizado nos condomínios, […]

Foto: Arquivo
Comportamento do morador é notado pelo criminoso

Uma das principais expectativas de quem mora num condomínio horizontal ou vertical é a suposta garantia de segurança, tanto para os ocupantes das casas como dos apartamentos. Equipamentos modernos e homens treinados são fundamentais para a segurança desses condôminos, mas, na avaliação do diretor de uma empresa que presta esse tipo de serviço terceirizado nos condomínios, a contribuição dos moradores é muito importante para a eficiência da atividade. Segundo Manoel Wilson da Fonseca, diretor de operações da Pro Security, o que a maioria das pessoas não sabe é que alguém mal intencionado pode avaliar rapidamente e à distância o quanto um condomínio é seguro, ou não.

Ainda conforme o executivo, a visualização de sistemas eletrônicos tais como câmeras, portões automatizados e com clausura, tanto para pedestres como para veículos e o posicionamento e postura da equipe são fatores essenciais para sugerir a primeira impressão de segurança ao condomínio.

O diretor ressaltou, entretanto, que em condomínios amparados com todos esses sistemas, o criminoso, “geralmente”, passa a observar a conduta dos moradores para, através de uma falha de segurança deles, possa acessar o condomínio. “Razão pela qual o cumprimento dos moradores às normas é fundamental”, completou.

Wilson da Fonseca insistiu que os principais problemas de segurança nos condomínios – quando apoiados por equipamentos e profissionais adequados – estão diretamente relacionados às atitudes dos moradores, como se recusar a apagar os faróis dos veículos à noite ou abaixar os vidros para que o vigilante faça a checagem dos ocupantes, tentar liberar visitantes por telefone, mesmo quando ausente do condomínio e a impaciência para aguardar o tempo necessário na identificação e liberação de um visitante.

O diretor de operações ressaltou que “mesmo com o surgimento de novas tecnologias para aumentar a segurança dos condôminos como, por exemplo, sistema de identificação e liberação de acesso por biometria, sistema linear para identificação e liberação de veículos, e portaria digital com porteiro à distância, todo investimento só pode ser eficiente com a contribuição rigorosa dos moradores, cumprindo as normas estabelecidas”, concluiu.

Fonte: Folha do Condominio

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