Economia no condomínio

Colaboração de moradores e bons prestadores de serviço são vitais. Por Hubert Gebara * Chegou a hora de prever (e prover) a saúde financeira do condomínio face às despesas do segundo semestre, durante o qual incidem décimo-terceiro salário e dissídio coletivo. As depesas não são  apenas sazonais. Uso racional de água e energia elétrica, manutenção dos […]

Colaboração de moradores e bons prestadores de serviço são vitais.

Por Hubert Gebara *

Chegou a hora de prever (e prover) a saúde financeira do condomínio face às despesas do segundo semestre, durante o qual incidem décimo-terceiro salário e dissídio coletivo.

As depesas não são  apenas sazonais. Uso racional de água e energia elétrica, manutenção dos equipamentos e estratégias visando reduzir a inadimplência são armas importantes para atingir esse objetivo durante todo o ano.

Quando bem escolhida, a  administradora   é fator de economiaEla  está apta a fazer a previsão orçamentária com  melhores contratos, compra de material, negociação com empresas terceirizadas, seleção de funcionários, controle do gasto de água,  luz e  material de limpeza. O que é pago  é revertido em economia. A administradora deve ter funcionários capacitados, boa estrutura e tecnologia de última geração.

Responsável por cerca de 50% das despesas ordinárias,  mão-de-obra e encargos merecem especial atenção. O primeiro passo é evitar  horas-extras. A água representa a segunda maior despesa do condomínio. A principal ação para economizar essa preciosa commodity – especialmente na seca atual, a maior dos últimos anos -,  é a conscientização dos moradores. Eles são consumidores de 85% da água cobrada na conta única do prédio. Tomam banho demorado e, na maioria dos casos, pagam pelo rateio do prédio.

Válvulas redutoras de pressão  e modelos de vasos sanitários que consomem apenas até seis litros por descarga são mudanças significativas. Nas áreas comuns, não utilizar as mangueiras como vassoura hidráulica.

No chamado primeiro mundo, é muito rígido o procedimento visando a economia de água e outros  recursos. Há uma rotina de comedimento  e lá não se consolidou a nossa tão brasileira cultura do chafariz.

O Secovi-SP  tem lançado  manuais de uso racional da água, energia elétrica, de áreas comuns e prevenção de incêndio, entre outros, para orientar síndicos e moradores. Economia no condomínio é meta impossível se não houver apoio voluntário dos moradores. Temos de seguir o exemplo do primeiro mundo também com relação às  assembleias. Elas são o legítimo fórum para a questão das despesas. No Brasil, infelizmente, as assembleias dão ibope apenas quando há sorteio de vagas na garagem ou elevação da taxa condominial.

(*)

Hubert Gebara é vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios do Secovi-SP e diretor do Grupo Hubert.

Fonte: SindicoNet

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