A mediação como forma do entendimento

Ser um mal vizinho pode trazer problemas, que vão além de registros de queixas no livro do condomínio. O alerta é de um advogado, responsável pela gestão de condomínios de uma imobiliária da cidade do Rio de Janeiro. Carlos Samuel de Oliveira Freitas citou os barulhos que ultrapassam o horário de silêncio, uso irregular da […]

Ser um mal vizinho pode trazer problemas, que vão além de registros de queixas no livro do condomínio. O alerta é de um advogado, responsável pela gestão de condomínios de uma imobiliária da cidade do Rio de Janeiro. Carlos Samuel de Oliveira Freitas citou os barulhos que ultrapassam o horário de silêncio, uso irregular da garagem, crianças que utilizam o corredor como extensão do playground, brigas constantes entre casais,conflito obras diversas, cachorros que latem o dia inteiro, como apenas algumas das situações que geram conflitos.

De acordo com o gestor, cada vez mais frequentes, esses problemas tendem a aumentar devido ao aumento do número de pessoas morando pela primeira vez em edifícios. Ainda conforme Freitas, com isso, é visível não só aumento quantidade de multas aplicadas, mas também o número de processos judiciais, que são motivados por conflitos entre condôminos.

“Muitos moradores não dão a devida atenção, sequer leem a convenção e o regulamente interno do condomínio, o que faz com que muitos problemas sejam criados. Ao se mudar para um condomínio, toda pessoa tem obrigatoriamente que conhecer as leis e regras estabelecidas para organizar a convivência harmônica entre os condôminos e se adaptar a elas”, insistiu Freitas.

Em casos extremos, o profissional afirmou que quando há prejuízos para o condomínio, pode haver um processo de indenização por perdas e danos e até mesmo a expulsão do condômino do prédio.

A divisão das despesas e o sistema das vagas de garagens são dois dos temas que mais geram conflitos entre os moradores de condomínios, sejam eles novos ou até mesmo antigos.

“Os questionamentos estão mais intensos, já que a cada ano mais pessoas se mudam de casas para apartamentos, o que torna a vida em condomínio algo totalmente novo e diferente”, afirmou o gestor de condomínios. No entanto, ele destacou que é natural que a pessoa que acaba de se mudar para um condomínio tenha dificuldade em se adaptar num primeiro momento. Para ajudar nesse processo, o síndico do prédio pode criar um “kit de boas-vindas” para o novo morador, com informações importantes de convivência e cópias da convenção e do regulamento interno do condomínio, sugeriu.

Fonte: Folha do Condomínio

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