Veja o que mudou no perfil das moradias

Com o tempo, os imóveis diminuíram de tamanho e ganharam mais lazer Analisado as últimas quatro décadas das construções de prédios e condomínios no país, é possível notar como as moradias mudaram os seus perfis, e muito. Nos anos 1970, as residências eram amplas, com pé direito alto, e era comum achar unidades com 100 […]

Com o tempo, os imóveis diminuíram de tamanho e ganharam mais lazer

Analisado as últimas quatro décadas das construções de prédios e condomínios no país, é possível notar como as moradias mudaram os seus perfis, e muito. Nos anos 1970, as residências eram amplas, com pé direito alto, e era comum achar unidades com 100 metros quadrados ou mais. Porém as opções de lazer eram poucas, havia um ou nenhum elevador e vaga para carros era artigo de luxo.
Pulando para os anos 2000, muita coisa mudou. As pessoas passaram a se casar ou sair da casa de seus pais mais tarde, após os 30 anos. Essa mudança de comportamento tem grande impacto na busca por imóveis. A área de lazer passa a ter grande valor, uma vez que o tempo dentro de casa é menor e as grandes incorporadoras atendem a essa demanda comapartamentos pequenos oferecendo opções de áreas comuns como academia, piscina, espaço mulher e salão de jogos.

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Linha do tempo mostra que imóveis estão ficando com metragens menores (Foto: Shutterstock)

Segundo Audrey Ponzoni, diretor de operações do Facilities Menagement Group, atualmente os condomínios trazem um conceito de resort. “Os novos empreendimentos oferecem serviços vistos nas hotelarias, como limpeza e lavanderia, que não onera os custos do condomínio, é um serviço oferecido à parte”, diz.
Os conceitos novos e as tendências surgem a todo o momento, as construtoras contratam serviços de empresas que fazem pesquisas para detectar as necessidades dos novos clientes. “Nós também buscamos trazem as tendências que surgem em outros países”, diz Ponzoni.
Porém, nem sempre as novidades são vistas como necessidades e os corretores precisam estar bem treinados e informados para fazer a divulgação correta. Segundo a corretora Silvana Sayuri Yamada, quando o imóvel está em fase de lançamento ou pré-lançamento, é o momento crucial para o profissional que vende imóveis. Ela explica que as construtoras enviam para a área de marketing imagens ilustrativas ou montam um imóvel decorado para visita. “Eu preciso saber se o que vou oferecer se adequa ao meu cliente, eu dou ênfase nas novidades e falo sobre a valorização que esse apartamento vai ter futuramente no mercado”, diz.

Confira a tabela:

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O novo e o velho

Embora os apartamentos antigos ainda tenham o seu público, que prefere cômodos amplos, cozinha separada e banheiros espaçosos, normalmente por terem poucos moradores e se tratar de apenas uma torre, o valor do condomínio é alto, em torno de R$ 900,00. Poucos prédios com esse perfil oferecem espaços comuns e famílias com crianças pequenas acabam optando por lançamentos ou condomínios mais novos.
As novas moradias oferecem mais segurança, portaria blindada e áreas como piscina, playground, salão de festas, quadra de esportes e como são muitos os moradores, o condomínio desse perfil de imóvel tem em média o valor de R$ 500,00. Silvana diz que na hora da venda, alguns clientes resistem a algumas novidades. “Eles dizem que não costumam usar o salão de festas, por exemplo. Mas o corretor deve explicar que a taxa para usar o espaço é inferior ao gasto que ele teria ao alugar um buffet. Com a vantagem de estar dentro do seu prédio, basta pegar um elevador e chegar em casa”, finaliza.
Fonte: ZapImoveis

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