Moradores e funcionários devem estar preparados para agir caso alguém passe mal ou sofra um acidente doméstico
Quem mora em condomínio sabe que há muitos casos de pessoas morando só ou, ainda, de moradores que ficam sozinhos boa parte do dia em seu apartamento, muitos deles em idade avançada. Mas e se essas pessoas passam mal ou sofrem algum acidente doméstico? Como os funcionários e outros moradores podem ajudar? E até que ponto é possível socorrer?
Segundo o cabo Marco Antônio Silva, do Corpo de Bombeiros, essas perguntas são respondidas nos treinamentos dados pela instituição aos funcionários dos condomínios.
“Nos treinamentos de Brigada de Incêndio, ensinamos noções de primeiros socorros para casos de queda e mal súbito, por exemplo. É importante que esses treinamentos sejam refeitos a cada 6 meses para que haja reciclagem”, ele explica.
Situações diversas podem acontecer e para cada uma dessas situações existem procedimentos diferentes que devem ser adotados.
“Orientamos que, em caso de quedas e traumas, as pessoas que estiverem perto do acidentado liguem para o 193, o telefone do Corpo de Bombeiros. Já se for um quadro clínico, como desmaio, por exemplo, deve-se ligar para o 192, telefone do Samu.”
Socorro na prática – O analista de sistemas e síndico do condomínio onde mora, Cláudio Bernardo da Silva Júnior, conta que no condomínio que administra já aconteceram alguns incidentes, porém, como os funcionários tinham realizado treinamentos, souberam exatamente o que fazer.
“Certa vez um morador teve um princípio de infarto. O vigia do condomínio, que tinha realizado o treinamento há pouco tempo, ligou imediatamente para o Samu e conseguiu acalmar o rapaz. Já outra vez, uma senhora deixou cair uma panela muito quente sobre si mesma. Neste caso, ela foi levada ao hospital rapidamente. Como essa senhora já era idosa, morava sozinha e sofria muitos acidentes domésticos seguidos, entramos em contato com seu filho e alertamos sobre o que estava acontecendo. Foi então que o filho passou a morar com ela. É importante que, de uma forma ou de outra, algo seja feito”, argumenta Cláudio.
Fonte: iCondominial