Síndico moderno

Saiba como é ser síndico atualmente Foi-se o tempo em que ser síndico era sinônimo de ser aposentado e ter muitas horas de tempo livre para se dedicar ao condomínio. Hoje, apesar de ainda haver muitos síndicos com essas características, o perfil dos novos síndicos não é mais o mesmo de 10 anos atrás. O que os especialistas […]

Saiba como é ser síndico atualmente

Síndico moderno

Foi-se o tempo em que ser síndico era sinônimo de ser aposentado e ter muitas horas de tempo livre para se dedicar ao condomínio. Hoje, apesar de ainda haver muitos síndicos com essas características, o perfil dos novos síndicos não é mais o mesmo de 10 anos atrás.

O que os especialistas ouvidos pelo SíndicoNet afirmam – assim como os dados atuais do portal – é que hoje o síndico mudou bastante. É mais jovem (entre 35 e 55 anos), é profissional liberal, e conta com o apoio de uma administradora de condomínio. Apesar de ainda não serem maioria, o número de mulheres síndicas aumenta cada vez mais –  no SíndicoNet, já representam 38 % dos cerca de 84 mil síndicos cadastrados.

Algo que não muda nunca é a disponibilidade do interessado na função. Quem é, ou quer ser, síndico sabe que é vital ter tempo para se dedicar ao condomínio, seus moradores e seus funcionários. E é por isso que a contratação de síndicos profissionais tem se tornado cada vez mais frequente.

Outro ponto que permanece inalterado é a capacidade de receber críticas. Mesmo realizando diversas benfeitorias, gerindo bem funcionários e intermediando conflitos entre vizinhos, é importante lembrar que a sua gestão não agradará a todos.

Por isso, saber ouvir os descontentes é uma ferramenta poderosa para saber como melhorar a sua gestão.

E como melhorar a gestão é sempre um objetivo desejado, listamos abaixo algumas características do síndico moderno. Veja:

  • Comunicação: o síndico não precisa ser necessariamente muito extrovertido, mas deve ser capaz de se comunicar bem, seja pela fala ou pela escrita
  • Parcerias: se há a possibilidade financeira de contratar uma boa administradora, a opção por dividir o trabalho pesado (principalmente
    referente a questões tributárias, legais, e trabalhistas) é um bom investimento.
  • Visão empresarial: Ver o condomínio como um todo: aquela visão de “dono do prédio” está ultrapassada. Hoje, a gestão do condomínio passa mais pelo “vou administrar o local como uma pequena empresa”
  • Executor de regras: o síndico hoje se vê menos a mercê de seus relacionamentos no condomínio e sabe que, para a sua gestão ser bem sucedida, precisa tratar todos da mesma maneira, sem exceção
  • Bom planejamento: mesmo com a assessoria de uma boa administradora, o síndico precisa ter visão de curto, médio e longo prazo para ajustar melhor o orçamento às necessidades atuais e futuras do empreendimento
  • Decisões com apoio: fica cada vez mais para trás a figura do síndico centralizador, dando a passagem para um gestor que toma decisões embasadas nas opiniões dos conselheiros e da comunidade condominial como um todo
  • Curiosidade: é claro que ter conhecimento da legislação, gestão, e de finanças é uma “mão na roda” para o síndico, mas não há a necessidade de haver formação prévia nessas áreas para que a função seja bem executada. Muita curiosidade e vontade de aprender podem ser o suficiente
  • Traquejo social: o síndico não precisa ser a pessoa mais sociável do condomínio, mas precisa ser pelo menos acessível para uma conversa para os demais moradores. Saber ouvir e ser paciente – além de ter o famoso “jogo de cintura”- ajudam a mediar os conflitos entre vizinhos e com funcionários

Fonte: SindicoNet

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