A cada 11 dias, um prédio de São Paulo é vítima dos bandidos. Com este ritmo, 2012 já ultrapassou os dados do ano passado e pode bater o recorde de 24 casos registrados em 2010. Antigamente, apenas condomínios de luxo sofriam com esse problema, mas hoje não há um perfil preferencial para ser alvo dos assaltantes. O que fazer, então, para evitar esse tipo de situação?
Jorge T. Margueiro, diretor operacional da GS Terceirização, diz que todo condomínio que deseja manter a segurança precisa da implantação de um projeto específico para este fim, que inclui avaliação da estrutura física, equipamentos, monitoramento 24 horas por vídeo (que por si só inibe a atuação de alguns bandidos) e conscientização dos moradores, além de barreira perimetral, sensores infravermelhos, luzes de presença, sistemas de comunicação ágil e eficaz entre outros.
Margueiro ressalta ainda que o porteiro é parte essencial na segurança preventiva do local, dessa forma, entre outras funções, todo porteiro deve conhecer e cumprir as regras de segurança do condomínio, além de controlar, de acordo com o estatuto, o acesso de visitantes, portadores de serviço e veículos.
“Uma das formas mais comuns utilizadas pelos criminosos para ter acesso ao condomínio é através da abordagem com o pretexto da prestação de serviços. Para que isso não aconteça, os condôminos devem avisar o porteiro sempre que estiverem esperando algo ou alguém. Se não houver notificação, o acesso de estranhos não poderá ser liberado”, orienta o especialista.
Moradores unidos e atentos
Outra dica é que os condôminos estejam atentos aos próprios vizinhos, e à qualquer movimentação suspeita, além de observar se a portaria e os funcionários de zeladoria e limpeza, além dos prestadores de serviço particulares dos moradores, estão seguindo as normas de segurança corretamente.
Fonte: Exame