Na ponta do lápis

Se a taxa de condomínio estiver elevada demais, pode ser o momento de se procurar maneiras de reduzi-la A taxa de condomínio é um valor obrigatório, mas nem todos os condôminos consideram que pagam um valor justo por ela, sendo que, em alguns momentos, ela pode realmente tirar o sono de quem precisa pôr a […]

Se a taxa de condomínio estiver elevada demais, pode ser o momento de se procurar maneiras de reduzi-la

ponta do lápis

A taxa de condomínio é um valor obrigatório, mas nem todos os condôminos consideram que pagam um valor justo por ela, sendo que, em alguns momentos, ela pode realmente tirar o sono de quem precisa pôr a mão no bolso para não ficar inadimplente. Mas será que dá para reduzi-la?

A estudante Luísa Monteiro mora na região central de São Paulo e diz que em seu prédio o valor do condomínio é muito alto. “Acho caro. O valor sobe todo ano e, geralmente, tem alguma obra. Mas esse ano aumentou sem motivo. Havia a ideia de fechar todas as varandas com vidro, mas fizeram a votação em assembleia e o projeto foi vetado”, conta.

Existem dois tipos de cobrança: a ordinária e o rateio. Na ordinária estão inclusas todas as despesas comuns e mensais, como os funcionários, a manutenção, os serviços e reparos. Esse valor total é dividido de acordo com o número de unidades do condomínio e é acrescido de 5% a 10% para um fundo de reserva.

Quando há diferença na metragem das unidades, a conta é feita com a fração ideal. “Após dividirmos o valor pelas unidades, vemos quanto se paga por metro quadrado e fazemos as contas para as diferentes metragens. Não é justo que quem mora em 50 m² pague o mesmo de 60 m²”, explica Zuélia de Almeida e Silva, gerente operacional de uma administradora.

Já o rateio é votado em assembleia, conforme prevê a convenção condominial, e engloba todas as despesas extras, como obras e 13º salário do pessoal. “Alguns condomínios optam por diluir o 13º durante o ano para não pesar nos meses entre outubro e dezembro”, explica Marco Antônio Augusto Gomes, responsável por uma administradora de condomínios.

A despesa mais alta costuma ser a folha de pagamento, variando entre 50% e 70% do valor de gastos totais. “O dissídio do pessoal também entra na previsão orçamentária e é um dos grandes responsáveis pela elevação da taxa de condomínio”, revela Zuélia.

Cortando aqui e ali

Mas nem tudo é tão ruim. Dá para economizar com algumas medidas, conforme exemplifica Gomes. “Depende muito de condomínio para condomínio. Toda gordura é passível de corte. É preciso observar onde se está gastando mais e reduzir”. Ele afirma que a individualização da água, por exemplo, ajuda bastante a diminuir a taxa condominial.

Outras sugestões são encontrar novos prestadores de serviço – como jardineiros, equipe responsável pela manutenção dos elevadores e piscina, entre outros – e verificar a possibilidade de se desligar uma parte das luzes – sem comprometer a segurança – ou utilizar sensores. Outro ponto é evitar que sejam feitas muitas horas extras entre os funcionários.

Estar com a manutenção de equipamentos em dia também é uma forma de gerar menos despesas extraordinárias, assim como apoiar programas de reciclagem, que podem até render um pequeno valor a ser revertido para melhorias dentro do próprio condomínio.

Faça as contas

– Luz e água costumam responder por pelo menos 20% das despesas de um condomínio, por isso vale a pena instalar sensores e verificar se é possível diminuir o gasto com parte das lâmpadas sem comprometer a segurança

– A individualização de água pode ajudar a cortar custos, assim paga mais quem usar mais

– Os contratos com empresas terceirizadas devem ser revistos, assim como a necessidade de horas extras dos funcionários

Fonte: iCondominial

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