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• Por: Admin-Pedralli
• 04/04/2017

Verde folha ditará regras na decoração em 2017

Estilo industrial em contraposição à proximidade com a natureza. Veja como será a decoração em 2017 na visão de cinco especialistas Algumas feiras internacionais que aconteceram neste início de ano – como a Maison et Objet, em Paris, França, e a Stockholm Design Week, em Estocolmo, na Suécia – já mostraram algumas tendências para a […]

Estilo industrial em contraposição à proximidade com a natureza. Veja como será a decoração em 2017 na visão de cinco especialistas

Algumas feiras internacionais que aconteceram neste início de ano – como a Maison et Objet, em Paris, França, e a Stockholm Design Week, em Estocolmo, na Suécia – já mostraram algumas tendências para a decoração em 2017. Resquícios do que foi recorrente no ano passado, como o uso de tons pastéis, ainda se mantêm em alguns projetos, mas será o Greenery, mais conhecido como verde folha, que ditará as regras a partir de agora.

Eleita a cor 2017 pela Pantone, o Greenery já pode ser visto tanto na decoração como nos objetos, o que remete a uma proximidade do homem com elementos da natureza. E esta ligação orgânica deverá fazer dos ambientes espaços aconchegantes para receber amigos e também cheios de memórias de família. Confira as tendências que deverão ser seguidas na decoração em 2017 na opinião de cinco especialistas.

Aconchego com elementos naturais

Ingrid Hirsch, designer de interiores e proprietária da loja Sala Bella

“A ligação do homem com a natureza ficará muito evidenciada. Por outro lado, o estilo industrial também está sendo bem aceito, com canos aparentes, elementos rústicos com móveis práticos e valores acessíveis, o que agrada ao público jovem.

 

 

Tons metálicos, como cobre, latão, lâmina de madeira no mobiliário ou em revestimentos, que imitam o natural estão em alta. Mármore, estilo industrial e identidade nos projetos com muitas plantas, além de peças de metal com contraste e pele sintética de animais deverão refletir a personalidade das pessoas em suas casas, que deixa de ser um show room meramente estético para se tornar um ambiente aconchegante”

Criatividade é a palavra de ordem
Eduardo Rodrigues, arquiteto e coordenador do curso de Design de Interiores da Panamericana Escola de Arte e Design
 

 

“Cada mostra de decoração e design ressalta um aspecto, mas em geral haverá uma valorização do ‘handmade’. A situação econômica vivida pelo País deverá afetar os projetos de interiores de forma positiva, pois é nos momentos de dificuldade em que se criam as grandes soluções. Criatividade é a palavra de ordem para os projetos em 2017!”

Refúgio verde

Andrea Ciparullo, designer de interiores

“Com o dia a dia corrido que todos levamos atualmente, cresce a necessidade de transformar a casa em um espaço onde seja possível recarregar as baterias, uma espécie de refúgio. Por isso, para 2017, aposto em materiais naturais como madeira e tijolo, que são elementos que trazem acolhimento.

 

 

Claro que plantas também não podem faltar. Com a presença delas, não só teremos a natureza dentro de casa, mas como também conseguiremos incorporar pitadas da cor do ano, o Greenery, da Pantone, em vários ambientes”

Memória e sustentabilidade emocional

Daniela Colnaghi, designer de interiores

“Resquícios da situação econômica vivida nos últimos anos pelo País ainda permanecem na ambientação, com espaços integrados, já que as pessoas estão deixando de sair para ficar mais em casa para receber amigos.

 

 

Serão encontrados nas casas muitos objetos artesanais, mas não no sentido do ‘faça você mesmo’, mas, sim, o que é chamado de sustentabilidade emocional, ou seja, recuperar e restaurar objetos da família para adaptá-los à modernidade. Dessa forma, peças artesanais poderão virar obras de arte”

Custo-benefício com peças-chave

Fernanda Guertas, arquiteta e designer de interiores

“Desde o ano passado, são sentidos os efeitos da crise econômica neste segmento, o que fez surgir a necessidade de conduzir os projetos de formas diferentes. Os clientes, no geral, estão mais contidos e com os pés no chão. Para isso, mesclar itens com bom custo-benefício e algumas peças-chave em destaque, que valem ter um investimento maior para dar personalidade ao projeto, é uma das soluções.

 

 

A aposta para este ano também conta com tecidos luxuosos, como seda, pele sintética e, principalmente, pelúcia. O veludo está super em alta como uma releitura do Estilo ArtDéco, expressão dos anos 1920 e 1930. Entraram com toda força também os motivos e estampas animais, como borboletas, peixes e macacos. Tudo bem colorido e mixado”

Dica para quem quer atualizar a decoração sem gastar muito

 

 

Para aqueles que gostam de seguir tendências, mas não querem investir demais, o ideal é apostar num ambiente com base mais neutra com peças atemporais e trazer a tendência em objetos, parede, almofadas, móveis menores que podem ser trocados com facilidade. “Independentemente do valor investido ou do tamanho da residência, os proprietários terão o mesmo objetivo: promover conforto com funcionalidade para reunir amigos e familiares nos finais de semana”, resume o arquiteto Elcio Yokoyama.

Fonte: ZAP Imóveis