De fato, o resultado de uma má pintura acaba por comprometer toda a obra. Muitas vezes, isso ocorre porque o tipo de tinta escolhido não foi o ideal para a característica da parede, do ambiente e, conseqüentemente, não irá corresponder ao acabamento esperado.
O consultor da Solventex, José Alves Cintrão, explica: “É muito importante fazer uma pesquisa sobre o tipo de revestimento que desejamos para determinado ambiente para depois escolhermos o tipo de tinta ideal a ser utilizada para este serviço. Muitas vezes, gostamos de um produto, de uma determinada marca, ou escolhemos o item mais caro da loja, mas ele não é o mais indicado para o que precisamos e o resultado final acaba sendo desastroso”.
Cada local requer um tipo diferente de tinta e o acabamento também interfere no resultado. “A versão brilhante não esconde os defeitos da superfície. Em contrapartida, a fosca tem menos resina e por isso a água entra com mais facilidade”, alerta Cintrão.
Recomendadas para ambientes internos, as tintas vinil-acrílicas são ideais para as superfícies de gesso, alvenaria, blocos de cimento, concreto, fibrocimento, massa corrida e massa corrida acrílica, pois possibilitam retoques e podem esconder os pequenos reparos e imperfeições na área a ser aplicada. “Em cômodos onde há um trânsito maior de pessoas, priorize as opções laváveis, como semi-brilho”, orienta Cintrão.
Em alvenaria externa, use o látex acrílico, que além de embelezar as paredes é mais durável e resistente, formando uma camada protetora contra as ações do tempo. O acrílico também tem boa aplicação sobre tijolos expostos, previamente recobertos com fundo preparador.
A escolha da cor é outro fator de fundamental importância para um resultado final satisfatório. “Fazer um teste em uma parte da parede é o mais recomendado. Quando as cores secam, algumas clareiam e outras escurecem o tom”, informa Cintrão.
Fonte: ImovelWeb