Imagine ser acordado às 23h50 em pleno feriado porque no dia anterior o sistema de bombas foi limpo e não retomou seu pleno funcionamento, deixando os condôminos sem água e considerando que o condomínio não fica na cidade em que o síndico reside. Este é apenas um exemplo dos aborrecimentos que podem ser vivenciados quando acontecem problemas com as bombas d´água.
Síndico profissional em Balneário Camboriú, Itajaí e Camboriú, Renato Koprowski passou por esta experiência e conhece bem os contratempos que podem ser ocasionados pela falha no equipamento. “No condomínio em que sou síndico, assim como em vários outros que administro, temos as bombas de abastecimento do sistema de água que alimentam a caixa geral. Além do desgaste natural que ocorre com o passar do tempo, o maior problema que se enfrenta é com relação ao trabalho de limpeza, pois isso afeta diretamente os sistemas de bombas”.
Ele recomenda que após o serviço de limpeza deve-se ficar atento à retomada do pleno funcionamento do sistema e certificar-se de que a caixa esteja completamente abastecida para evitar entrada de ar no sistema. “Devido a esta situação chegou a ocorrer a queima do motor e houve a necessidade de substituição”, descreve Renato.
Dependendo das necessidades, um edifício pode possuir diferentes tipos de bombas. Segundo o técnico Rafael Vieira de Moura, cada sistema tem uma função específica e a vida útil vai depender das condições elétricas e hidráulicas em que a bomba foi instalada e também do local, por exemplo, se é úmido ou não. O tempo de duração da manutenção também dependerá desses fatores.
Técnica do setor de bombas, Cinthia Krauss explica que esses equipamentos exigem bastante cuidado, porém, as bombas facilitam a vida de síndicos na hora de resolver problemas de última hora, como por exemplo, uma inundação da garagem.
Cinthia ressalta que a manutenção é indispensável, pois a falta de cuidados preventivos pode ocasionar sérios problemas com o abastecimento de água. “Quando o assunto é a falta de água no reservatório superior ou alagamento, por exemplo, a bomba trabalha com a elevação por meio de um sistema chamado de motobombeamento. Em casos de inundação nas garagens dos condomínios, causadas por chuvas fortes, a bomba de esgotamento trabalha rapidamente para retirar a água. Por estes motivos, não é recomendável procurar fazer economia com as bombas”, destaca.
Rafael explica que todo equipamento tem seu desgaste natural e recomenda que ao menos se faça uma manutenção preventiva anualmente. Segundo o profissional, os itens básicos para o bom funcionamento do equipamento incluem a troca de rolamentos, orings (aros) de vedação, selo mecânico (peça que permite conectar sistemas sem que ocorram vazamentos), e higienização interna das peças, feita por meio de jato de areia e que evita a contaminação do aparelho.
As bombas que não podem faltar nos condomínios:
Fonte: CondominioSC