Corrupção, nada mais é, que o uso de meios ilegais para apropriar-se de informações em benefício próprio. Ou, ainda, o ato ou efeito de subornar uma ou mais pessoas em causa própria ou alheia com oferecimento de suborno ou privilégios. Vivemos em um País onde a corrupção impera em diversos setores de nossa sociedade. Em condomínios, a situação ainda é muito comum. São várias as formas corruptivas das quais pessoas se beneficiam e levam o prejuízo aos moradores.
Os condôminos, por vezes, também têm uma parcela de responsabilidade por deixarem isso acontecer, simplesmente se alienando das decisões tomadas em assembleias do condomínio. Participar de assembleias, fiscalizar o síndico e formar comissões de auditoria são alguns exemplos fundamentais para que a corrupção não atinja o local onde vive.
De forma simples, imaginemos que haverá um rateio extra para uma obra em condomínio de 200 unidades, que no seu preço de mercado é de cerca de R$ 50.000 e o serviço contratado beira o valor de R$ 70.000. Ao invés do condomínio ter um acréscimo de R$ 250 por unidade (usualmente parcelados por um determinado período de tempo), cada unidade irá pagar R$ 350, parcelados em 4 vezes. Isto representa um acréscimo de 40% do valor do rateio. O impacto deste valor mensalmente é baixo e por isso não levanta suspeita.
A gestão condominial vem sendo, usualmente, motivo de preocupação dos condôminos e de gestores honestos. Vemos, por vezes, problemas como falta de registros de operações, superfaturamentos, favorecimento de fornecedores e recebimentos de comissão (isso são apenas as corrupções mais comuns).
Neste momento é que a auditoria pode entrar com ações de revisão e prestação de contas, a fim de minimizar os riscos financeiros e tributários do prédio, apurando valores eventualmente desviados dos condôminos e passando maior transparência aos moradores.
É importante estar atento aos movimentos internos do condomínio para que você não seja mais uma vítima de corrupção. Apoie seu síndico e faça parte das decisões do condomínio. Opine. Afinal, o condomínio é patrimônio de todos.
Fonte: Folha do Condominio