Sustentabilidade é diferencial e veio para ficar na construção civil

Construção está mais antenada à sustentabilidade, incorporando às obras a reciclagem de resíduos, o uso coerente de materiais e tecnologia para reduzir consumo de água e energia Sustentabilidade é um dos termos mais usados nos dias de hoje. Em todos os setores, do meio ambiente à economia, ser sustentável garante credibilidade e consonância com o […]

Construção está mais antenada à sustentabilidade, incorporando às obras a reciclagem de resíduos, o uso coerente de materiais e tecnologia para reduzir consumo de água e energia

Sustentabilidade é um dos termos mais usados nos dias de hoje. Em todos os setores, do meio ambiente à economia, ser sustentável garante credibilidade e consonância com o que há de mais moderno na relação do homem com a natureza. Sustentar, favorecer e conservar – significados do latim sustentare – são conceitos primordiais em um planeta com recursos naturais limitados. E, dentro do mercado da construção civil, é uma tendência que veio para ficar. Aliás, não é apenas tendência. É estar dentro da lei: a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), em vigor no Brasil desde 2010, exige que os municípios se adequem à legislação e, dentro dela, há especificidades a serem cumpridas pelo setor da construção civil.
Questões ambientais a cada dia ocupam mais espaço em projetos e empreendimentos das incorporadoras do mercado imobiliário de Belo Horizonte. Ser sustentável, aliás, é diferencial. Mesmo que o investimento em sustentabilidade, como a aplicação de recursos para diminuição do consumo de água e energia elétrica, por exemplo, aumente em cerca de 5% o custo da construção, a economia, a médio e longo prazos, compensa os custos extras.
O bom planejamento da obra é fundamental para evitar o desperdício e diminuir a emissão de gases de efeito estufa na atmosfera. Uma logística bem pensada, por exemplo, evita o uso indiscriminado de combustível fóssil na fabricação e transporte dos materiais. Busca por materiais alternativos e soluções inteligentes ajudam na redução da decomposição de calcário e outros carbonatos durante a calcinação (vital na produção de cimento, aço e cal hidratada) e extração de madeira.
Em dois residenciais de alto luxo no Vale do Sereno, em Nova Lima, próximo ao Bairro Belvedere, na capital, o Grupo EPO, além de respeitar as características do bairro, que busca um planejamento de ocupação ordenada e consciente, aplicou várias ações e recursos sustentáveis tanto na obra quanto nos edifícios. “Pioneirismo, inovação e ousadia são os principais pilares da EPO. E a sustentabilidade está em nosso DNA. Conquistamos grandes avanços que vão da mobilização em torno da educação ambiental nos canteiros de obra até a qualidade dos produtos, refletindo em bons resultados. A gestão de resíduos nas obras tem início na concepção dos projetos. Tudo é pensado para gerar cada vez menos descarte e reaproveitar o máximo. Os colaboradores também são capacitados e conscientizados para reutilizar e reciclar na própria obra. Aspectos como ocupação planejada e valorização do entorno são prioridades. Vale ressaltar que as nossas soluções imobiliárias são pensadas não só para o usuário, mas para a cidade como um todo”, aponta Alexandre Simões, gerente de projetos do Grupo EPO.
Simões explica que as empresas passaram a investir mais em sustentabilidade não só devido a leis ambientais mais rigorosas, mas também pelo crescimento da noção do consumo consciente. Com clientes que buscam mais que simplesmente um lugar para morar, bairros planejados que causem menos danos ao meio ambiente ganham cada vez mais espaço no mercado, caso do Vale do Sereno, onde a EPO ergue os residenciais Terra e Sol.
“Os investimentos no Residencial Sol e Residencial Terra são também modelos diferenciados de ocupação, com respeito à cota mínima de ocupação urbana e extensas áreas verdes e, ao mesmo tempo, com acesso a lazer, comércio, serviços, educação, saúde, tudo com muita qualidade. O baixo adensamento resulta em minimização do impacto visual, incorporação de soluções sustentáveis, qualidade de vida, uso racional dos recursos naturais, contato com a natureza, entre outros”, acrescenta Simões, ressaltando que materiais e tecnologias sustentáveis, além de gerar economia, gastam menos recursos naturais. O Grupo EPO aplica medidas como monitoramento e controle de ruídos, uso racional de insumos, em um programa chamado Desperdício zero, e gestão de resíduos, procurando reduzir o desperdício durante as construções.
MEDIDAS Buscando sempre utilizar soluções sustentáveis em seus empreendimentos, o Grupo Patrimar é uma das construtoras que se destacam no setor na capital mineira. O Union Square, edifício residencial no Bairro Lourdes, prevê uma série de medidas para uso responsável de recursos. As instalações sanitárias, por exemplo, contam com sistema dual flux, que se baseia no sistema de duplo acionamento de descarga para caixa acoplada dos sanitários, com potencial de até 60% de economia de água e torneiras com sistema para controle do consumo de água. “Implementamos ainda sistema de reaproveitamento de águas pluviais, priorizando o aproveitamento para irrigação e lavagem das áreas comuns. Além disso, todos os empreendimentos têm lixeiras nas áreas comuns e contentores no cômodo de lixo adequados a promover a coleta seletiva”, afirma Lucas Couto, diretor comercial e de marketing da Patrimar. O empreendimento conta ainda com medição de água individualizada, para estimular o consumo consciente dos moradores.
Todos os projetos hidráulicos da construtora são desenvolvidos com controle de vazão para as áreas privativas, com o objetivo de controlar o consumo de água. Além disso, os empreendimentos da Patrimar são entregues com sensores de presença em todas as luminárias das áreas comuns, garagens e halls. “A sustentabilidade é um valor que é defendido e praticado pela Patrimar e nossos clientes solicitam e verificam essas questões com frequência. Aplicando recursos sustentáveis, é possível garantir obras com baixa geração de resíduos, produtividade superior e alto controle de qualidade. Com certeza é um diferencial. As pessoas estão mais preocupadas com o meio ambiente e os impactos causados e hoje priorizam as empresas que também tem essa preocupação”, completa Couto.
DESCARTE O descarte correto de resíduos é uma das preocupações da Direcional Engenharia. No Supremo Residência, duas torres em construção no antigo clube social do América Futebol Clube, no Bairro Ouro Preto, na Região Pampulha, a coleta seletiva terá espaço específico, contando, ainda, com coletor de óleo de cozinha. Toda a madeira utilizada na obra é certificada com selo contra o desmatamento. O empreendimento também contará com aproveitamento de águas pluviais e paisagismo com utilização de espécies nativas. “Todas essas ações vão ao encontro do perfil sustentável do Bairro Ouro Preto, onde o empreendimento está sendo lançado. A Pampulha tem residenciais, muitas casas, ruas arborizadas e bem tranquilas, que preservam todo um ambiente que preza por qualidade de vida”, enfatiza o superintendente Comercial da Direcional Engenharia, Sérgio Frade.
Fonte: Estado de Minas, Lugar Certo

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