Medidas preventivas contra incêndios nos condomínios
Uma das coisas mais graves que podem ocorrer dentro de um condomínio é um incêndio. O fato de se morar em uma micro-sociedade aliado ao fato de que os apartamentos são bem próximos uns dos outros, contribuem para o grau de risco e perdas que um incêndio poderia causar. Muitos são os fatores que podem causar um incêndio, tais […]
Uma das coisas mais graves que podem ocorrer dentro de um condomínio é um incêndio. O fato de se morar em uma micro-sociedade aliado ao fato de que os apartamentos são bem próximos uns dos outros, contribuem para o grau de risco e perdas que um incêndio poderia causar.
Muitos são os fatores que podem causar um incêndio, tais como: fiações elétricas opostas, esquecimento de panelas no fogão, curto-circuito na parte elétrica, descuidado com as máquinas, mal uso da churrasqueira, acúmulo de lixo em locais indevidos, fumo dentro dos condomínios, entre outros. Em contra partida, também são muitas as medidas que se pode tomar para evitar que incêndios destruam o patrimônio do condomínio ou de moradores.
Manutenção e adequação dos extintores de incêndio;
Treinamento dos funcionários quanto a prevenção e procedimento em relação aos incêndios;
Fiscalizações e vistorias rotineiras da parte elétrica do condomínio;
Organização de coleta de lixo nos apartamentos, evitando o acúmulo em áreas que não sejas específicas para o descarte dos resíduos;
Palestras informativas aos moradores quanto aos riscos e medidas preventivas de incêndio;
Checagem e verificação dos hidrantes, mangueiras e extintores do condomínio;
Atenção especial à possíveis esquecimentos de panelas ao fogo nos apartamentos/casas;
Cuidado com equipamentos elétricos que possam vir a causar faíscas e, consequentemente, incêndios;
Proibição do cigarro em áreas propicias à propagação de fogo;
Corte geral da parte elétrica do prédio durante um incêndio;
Desligamento imediato dos elevadores;
Uso das escadas para evacuação dos moradores, funcionários e visitantes, não podendo as escadas estarem com a sua passagem obstruída;
Alguns outros pontos merecem ainda mais atenção, como é o caso das portas e saídas de segurança.
Segundo o corpo de bombeiros, a largura das portas de saída de emergência, deve obedecer à seguinte fórmula: N= P/C, onde N simboliza o número de unidades de passagem, P a população do local e C a capacidade de unidade de passagem. O caminho a ser percorrido durante a evacuação do prédio, não deverá ser muito longínquo, facilitando a fuga das vítimas do local. A sinalização tanto das escadas, dos corredores e das saídas de emergências deverá estar presente em locais de fácil visualização das pessoas que ali transitam.
Os condomíniosdevem sempre contar com um plano de emergência para facilitar a evasão dos moradores. A realização de palestras, assembleias, simulações, entrega de cartazes e panfletos informativos no âmbito do condomínio, entre outras coisas, são de suma importância para os moradorese para o condomínio. O síndicoe o zeladordeverão, rotineiramente, realizar verificações e vistorias nas partes elétricas do condomínios, já que a maioria dos incêndios ocorrem logo após a uma pane ou um curto circuito nas fiações dos prédios.