Coberturas de estacionamentos valorizam o imóvel

Em tempos de incentivos fiscais para a aquisição de automóveis, os espaços destinados aos veículos estão cada vez mais valorizados nos condomínios e adquirem alto valor agregado quando possuem coberturas de qualidade, que permitam maior conforto aos usuários. No entanto, é preciso ter cuidado ao instalar as proteções. Nessa hora, é importante unir praticidade e […]

Em tempos de incentivos fiscais para a aquisição de automóveis, os espaços destinados aos veículos estão cada vez mais valorizados nos condomínios e adquirem alto valor agregado quando possuem coberturas de qualidade, que permitam maior conforto aos usuários.

No entanto, é preciso ter cuidado ao instalar as proteções. Nessa hora, é importante unir praticidade e proteção a um design agradável e eficiente. De acordo com Dorival Soares, da Metalúrgica Toplake Coberturas Especiais, uma cobertura adequada, além de agregar valor ao imóvel ajuda a proteger os veículos de sol, sereno, chuvas e granizo, e darão um maior conforto para a família na hora do embarque, desembarque, carga e descarga.

Ele explica que existem modelos como os de: lona, que duram de sete a oito anos; policarbonato, que duram em média 15 anos; alumínio, quem têm a maior durabilidade, 30 anos; e há, ainda, telas de sombreamento e estruturas metálicas. Segundo Soares, o material vai depender da necessidade do usuário e a manutenção, normalmente, é feita pelos proprietários, incluindo-se aí a limpeza com sabão neutro a cada seis meses para melhor conservação.

Custo é dos moradores

Por não possuírem garagens, somente vagas de estacionamentos, os moradores do Residencial Argus, no bairro Coqueiros, em Florianópolis (SC), optaram por cobrir os espaços. A iniciativa partiu dos próprios condôminos, que solicitaram a cobertura à administração do condomínio e também ficaram responsáveis pelos custos.

Porém, de acordo com Laedio Silva, síndico do condomínio, mesmo com o interesse partindo dos moradores, somente uma parte dos blocos pôde ser coberta, pois os outros não possuem condições para a obra. “A manutenção é feita conforme a necessidade das estruturas e os maiores problemas que temos são com os visitantes que estacionam em locais indevidos”, relata.

Troca

Os moradores do Condomínio Ilhas de Santa Catarina, no bairro Serraria, em São José, também optaram por cobrir as vagas de estacionamento para maior conforto dos moradores e valorização dos imóveis. Logo na entrega do condomínio os primeiros moradores aprovaram em Assembleia um modelo de cobertura padrão para todos os interessados na estrutura.

No entanto, alguns anos após a instalação as estruturas ficaram danificadas pelo tempo, algumas inclusive sendo arrancadas pelo vento. Com isso, em 2012 um novo modelo foi aprovado em Assembleia, de forma a oferecer aos moradores que ainda não haviam adquirido a cobertura uma opção mais resistente e moderna. De acordo com o síndico do condomínio, Mário Henrique da Silva, os custos e a manutenção das coberturas são por conta dos proprietários das garagens, os quais também negociam diretamente com a empresa contratada.

“Infelizmente tivemos que ficar com dois modelos diferentes de cobertura devido aos problemas com o primeiro modelo escolhido. Não podíamos simplesmente obrigar as pessoas a arrancarem as coberturas antigas, pois pagaram pelo produto, mas foi dado um prazo para ser efetuada a troca das antigas estruturas e a partir de agora quem quiser trocar ou instalar uma nova cobertura deverá seguir o padrão aprovado na Assembleia”, explica o síndico.

Gestão de vagas

Condomínios mais antigos que possuem uma quantidade de estacionamentos inferior ao número de apartamentos é a realidade é vivenciada por Nádia Cardoso Pires, síndica do Condomínio Itambé, no bairro Coqueiros. O conjunto tem mais de 30 anos e na época em que foi construído muitas pessoas não tinham carro. Hoje são 405 apartamentos e 310 carros, para apenas 223 vagas de garagem, sendo que somente quatro em cada bloco são cobertas. “Nossa regra é a de quem chegar primeiro ficar com a vaga, mas alguns blocos fazem rodízio, pois possuem autonomia para isso”, explica Nádia.

Os carros que chegam mais tarde e ficam sem garagem, precisam estacionar fora do condomínio. Para ajudar na segurança, a síndica instalou câmeras direcionadas para a área externa e que permitem aos porteiros observar os veículos. Além disso, outra saída encontrada pela síndica para organizar a ocupação das garagens, foi a implantação de dois adesivos com cores diferentes para marcar os veículos das famílias que possuem mais de um.

“Para evitar que moradores de uma única unidade ocupassem duas vagas cobertas, marcamos um carro da família com o adesivo amarelo e o outro com o adesivo azul. Desta forma, somente o que estiver com a cor amarela pode estacionar na garagem coberta”, relata.

Apesar de o sistema ser um pouco diferente, Nádia afirma que as ideias vêm dando certo e que os moradores concordam com as soluções. “Os moradores já estão acostumados e por isso são conscientes e se adaptaram bem”, declara a síndica.

Fonte: CondominioSc

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