Uma das dúvidas na hora da reforma é se vale a pena investir em uma nova pintura na casa ou se é a hora de apostar nas estampas e cores modernas dos papeis de parede.
Segundo a arquiteta de interiores Lidia Yamana, de São Paulo, a segunda opção atualmente vem ganhando mais adeptos. “O papel de parede é rápido de instalar e tem muitas opções no mercado. É um coringa para decorações, dá uma levantada no ambiente”, afirma.
Por outro lado, as opções preferidas geralmente são importadas, aumentando o custo do serviço. “Há também o problema de remover o papel de parede, o que necessita de produtos e ferramentas específicas”, diz.
Já a grande vantagem da pintura é mesmo o custo baixo. “Há também a possibilidade de aplicar texturas, o que aumenta as opções na hora de compor o ambiente”, diz a arquiteta. A desvantagem: a sujeira pede uma nova pintura em cerca de cinco anos. “É preciso também aplicar a massa corretamente, pois qualquer imperfeição na parede fica evidente após a tinta”, diz.
Para quem ainda tem dúvidas, é possível também combinar as duas opções. O uso de tinta epóxi é indicado para as áreas baixas (da metade da parede para baixo) principalmente na cozinha, por exemplo, permitindo lavar o chão sem risco de prejudicar a cor. “Nesse caso, usa-se o papel de parede na parte de cima”, afirma Lidia.