Revitalização exige planejamento

A manutenção da fachada do edifício deve obedecer a um cronograma financeiro Está na hora de repintar o prédio, e agora? Planejar, estabelecer cronograma, se preparar, começar e acompanhar: esses são alguns segredos preciosos que todo síndico deve ter no roteiro. Quando colocados em prática, garantem praticidade durante a revitalização, e minimizam os riscos de […]

A manutenção da fachada do edifício deve obedecer a um cronograma financeiro

Revitalização exige planejamento

Está na hora de repintar o prédio, e agora? Planejar, estabelecer cronograma, se preparar, começar e acompanhar: esses são alguns segredos preciosos que todo síndico deve ter no roteiro. Quando colocados em prática, garantem praticidade durante a revitalização, e minimizam os riscos de imprevisto.

O primeiro passo é convocar uma assembleia, avaliar quanto há de recurso em caixa e verificar se precisará de chamada de capital. “Estabelecer um cronograma financeiro é interessante”, diz Marcelo Furmanski Kaminski, proprietário de uma administradora de condomínio em Criciúma.

“Todo o preparativo financeiro pode ser até mais importante do que a finalização do serviço”, afirma.

O administrador ressalta que, como há muitos prestadores de serviço na região, é necessário fazer um levantamento de valores ao mesmo tempo que se deve zelar pela qualidade e seriedade do serviço. “O ideal é conhecer alguns trabalhos anteriores como referência. Depois da escolha, o síndico também pode pedir um cronograma da obra”, lembra Kaminski.

Receita

Convocar reuniões também é uma boa estratégia quando repintar o prédio está nos planos da gestão. Juraci Teston, que atuou sete anos como subsíndica e desde maio é síndica do residencial Terracota, no bairro Pio Correa, em Criciúma, conta que a revitalização estava programada já há algum tempo, pelo menos desde o ano passado. A receita gerada pela locação de um espaço no topo do prédio para colocação de uma antena de celular está contribuindo financeiramente com a reforma. “Desde a instalação guardamos o dinheiro para fazer caixa”, diz a síndica Juraci.

O condomínio tem 12 apartamentos, e as decisões são realizadas em assembleia, com a aprovação de pelo menos 51% dos condôminos. Depois de começar a planejada reforma e trocar as pastilhas, um dos próximos passos será escolher a nova pintura: o condomínio pretende modificar um pouco a paleta de cores e, para tal, vai contar com ajuda de um profissional da área de arquitetura. “No entanto, estamos amarrados com o nome do prédio, Terracota”, brinca a síndica. Um arquiteto vai propor a mudança, que será apresentada e votada na próxima reunião.

Síndica Juraci Teston acompanha de perto a revitalização do residencial Terracota

Além do visual externo, também será necessário repintar a parte interna do prédio, como as áreas comuns e a garagem: mais do que por questão estética, a manutenção protege a estrutura e valoriza o imóvel. Proprietário de uma empresa que faz serviços de pintura, Carlito Lobo destaca que tanto a pintura externa quanto a interna de um edifício deveria ser planejada a cada cinco anos. “Este é o tempo ideal”, recomenda.

Lobo lembra que a melhor escolha para as áreas comuns é a tinta semibrilho. “Hall, corredores e salão de festas, por exemplo, podem ter uma tinta deste tipo, pois facilita a limpeza”, orienta.

Sobre o cenário econômico atual, a síndica do residencial Terracota conta que o condomínio se antecipou e comprou no começo do ano alguns dos produtos que seriam utilizados. “Foi feito um planejamento detalhista”, comenta, o que favoreceu a aquisição de materiais e barateou o projeto.

Fonte: CondomínioSC

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