Equipamentos precisam ter manutenção constante, para garantir o abastecimento normal e fazer frente às emergências
Exigentes e delicadas, as bombas asseguram o abastecimento de água nos condomínios, independentemente do seu formato. Além disso, elas facilitam a vida de síndicos e moradores na hora de resolver problemas de última hora e evitar transtornos maiores ao condomínio, como, por exemplo, uma inundação da garagem.
Daí a necessidade de uma periódica e adequada manutenção destes equipamentos, de modo a prevenir surpresas desagradáveis e assegurar a tranquilidade do dia a dia condominial.
Segundo o proprietário da Equalipro – Consultoria Avançada para Condomínios Verticais e Horizontais, Leandro dos Santos, as bombas-d’água têm funções específicas conforme seu tipo.
“As bombas de recalque elevam a água de um reservatório inferior a um superior. As bombas de esgotamento direcionam as águas da chuva a locais específicos, e as de pressurização para a rede de hidrantes ou de sprinklers, instalados em condomínios com portes diferenciados”, explica.
Economia perigosa – Santos ressalta que as bombas-d’água trabalham quase que ininterruptamente, gerando desgaste natural de peças. Fazer a manutenção preventiva da bomba é imprescindível para que o equipamento trabalhe bem rotineiramente e também diante de imprevistos. “Caso exista falta de cuidados preventivos, sérios problemas podem ocorrer com o abastecimento de água, além de surgirem ruídos excessivos e vazamentos.”
Quando o assunto é falta de água no reservatório superior ou alagamento, a bomba trabalha com a elevação por meio de um sistema chamado de “moto bombeamento”. “Em casos de inundação nas garagens dos condomínios, causadas por chuvas bruscas e fortes, a bomba de esgotamento trabalha com a retirada da água em setores determinados,” afirma Santos.
Para o diretor da Embrabo Bombas Hidráulicas, Eduardo Silva, procurar fazer economia com a da desativação da bomba e do reservatório não é possível, porque isso pode ocasionar transtornos. Quando voltar ao funcionamento, por exemplo, ela terá que bombear pelo mesmo tempo, e a bomba não funciona controlada por horário e, sim, por consumo.
“Para poupar energia neste caso, a bomba-d’água precisa estar bem dimensionada, ser de boa qualidade e moderna. De preferência usar motores com o selo Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica).”
Piscina e caixa-d’água – De acordo com Silva, para cuidar da piscina e da caixa-d’ água, é importante jamais deixá-las trabalhar sem água. O local precisa estar sempre arejado e com boa ventilação, livre de objetos que possam atrapalhar o acesso aos equipamentos.
“As caixas-d’água têm que ser lavadas a cada seis meses, sendo que além da higienização, deve ser observada também a impermeabilização, evitando danos estruturais causados por infiltração e desperdício de água. As piscinas necessitam ainda de tratamento químico. O tratador deve fazer a retirada de folhas, aspiração e limpeza do pré-filtro e lavagem da areia, aumentando a vida útil dos equipamentos e melhorando na qualidade da água para os banhistas”, orienta.
Para fazer a troca das bombas d’água, a empresa contratada pelo síndico tem que estar sempre atenta aos mínimos defeitos.
“É preciso buscar sempre a melhor opção entre custo e qualidade. Normalmente uma assembleia é convocada para deliberar sobre valores maiores, onde se requer arrecadação extra. Acredito que a melhor forma de tomar uma decisão no caso do condomínio, é reunir síndico, subsíndico e conselheiros, para uma solução rápida do problema”, afirma.
Imagem: Guia da Casa
Fonte: iCondominial