Os riscos de acidentes nas férias

Chega o mês de julho e com ele o período de férias escolares. Nesta época, as crianças ficam mais expostas aos riscos e perigos de acidentes domésticos, nas áreas de lazer, vias públicas, praias piscinas e, mesmo, dentro de casa. A prevenção é essencial, pois muitos casos podem deixar sequelas ou serem fatais. Segundo a […]

Foto: Reprodução TV Record (Arquivo)

Chega o mês de julho e com ele o período de férias escolares. Nesta época, as crianças ficam mais expostas aos riscos e perigos de acidentes domésticos, nas áreas de lazer, vias públicas, praias piscinas e, mesmo, dentro de casa. A prevenção é essencial, pois muitos casos podem deixar sequelas ou serem fatais.

Segundo a engenheira de segurança do trabalho, Marcia Ramazzini, julho apresenta um número significativo no aumento de acidentes motivados pela inocência e curiosidade naturais das crianças. “Durante essa época do ano, os pais e responsáveis devem redobrar a atenção com os pequenos que estão ávidos pelas férias e brincadeiras. A única maneira de evitar as ocorrências é a prevenção”, ressaltou.

As vias públicas e as áreas de lazer são os locais onde a maioria das crianças se reúne para brincar. Quedas, atropelamentos e fraturas são os acidentes mais comuns. Brincadeiras com skate, patins e bicicleta devem acontecer com os equipamentos de segurança necessários. Vale ressaltar que as ruas e avenidas movimentadas não são adequadas para essas atividades.

A atenção deve ser redobrada com as crianças que soltam pipas. Em função dos fios de alta tensão, a brincadeira pode levar inclusive ao óbito. A atividade deve ser realizada em local aberto sem a presença dos cabos elétricos. Lajes e telhados são inadequados.

“Outra questão que devemos ressaltar é sobre a venda e uso de cerol que pode ser caracterizada como crime. A substância é composta por cacos de vidros e além de colocar a criança em risco, expõe outras pessoas”, afirmou Ramazzini.

Praias, piscinas, rios, lagos, tanques, bacias e banheiras registram alto número de afogamento e graves acidentes. “Nestes locais, os pequenos nunca devem estar desacompanhados e o responsável deve evitar o uso de bebidas alcoólicas. Mesmo nas margens, as crianças perdem a noção de profundidade”, disse.

Para evitar acidentes com brinquedos, os pais devem atentar para a idade da criança. Todos os itens devem ter a certificação e estar com selo do Inmetro. “Descarte os brinquedos velhos e quebrados. Caso ocorra o engasgamento com peças pequenas, coestimule a criança a tossir e só tente retirar o objeto se estiver à mostra. Caso contrário, leve imediatamente a um pronto-socorro”, alertou Marcia Ramazzini.

O perigo também pode estar dentro de casa

A cozinha e áreas de serviço apresentam os maiores riscos. Fogão, facas, garfos e produtos de limpeza são os agravantes de acidentes nestes cômodos do imóvel. Pequenos cuidados podem fazer grandes diferenças, disse a engenheira, que sugeriu outras dicas:

– Mantenha o cabo da panela para dentro do fogão. Isso pode evitar graves queimaduras.

– Cubra as tomadas com protetores e tire os fios elétricos do alcance das crianças, pois podem provocar choques elétricos.

– Brincadeiras em escadas devem ser proibidas.

– A asfixia também é um acidente que atinge as crianças. Os sacos plásticos são vilões e devem ser mantidos fora do alcance.

– Crianças pequenas costumam levar objetos estranhos à boca e é comum ocorrerem engasgos ou sufocamento. Para evitar, não deixe objetos pequenos por perto.

– Manter armários com produtos de limpeza e remédios trancados é outra medida simples.

“As crianças são curiosas e adoram mexer em tudo. Para evitar esse tipo de acidente, evite armazenar produtos de limpeza em garrafas PET de refrigerantes. Caso ocorra a ingestão de algum produto, não ofereça nada para a criança e não provoque o vômito. A criança deve ser levada imediatamente ao pronto-socorro e os pais devem levar uma amostra da substância ingerida”, concluiu a engenheira Marcia Ramazzini.

Fonte: Folha do Condominio

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