De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Controle de Pragas e Vetores, Rogério Catharino Fernandez, a situação se torna mais preocupante porque o brasileiro tem uma cultura corretiva e não preventiva do problema. “O ideal não é esperar as pragas aparecerem, mas sim fazer o controle de forma planejada a fim de prevenir o problema. Conviver com esses animais é um risco à saúde”, alerta. Ele acrescenta que a empresa prestadora do serviço precisa ser cadastrada na Vigilância Sanitária e, por uma questão de segurança, é função do cliente verificar se ela possui esse registro antes de fazer a contratação. “Apenas as empresas regularizadas podem usar os produtos adequados”, destaca.
O controle e a orientação sobre a utilização de cada produto é feito por um profissional responsável técnico pela empresa. “Se os produtos não forem usados da maneira correta podem apresentar riscos às pessoas e animais domésticos”, salienta. Conforme Fernandez, os produtos utilizados pelas empresas podem ser diferentes em relação à formulação e aos princípios ativos e é função desse profissional definir qual o mais adequado para aplicação em cada ambiente, de acordo com as pragas presentes no local.
O presidente da Associação Paranaense de Controle de Pragas e Vetores, Almir Luiz de Souza, explica que o controle doméstico é definido pela família, mas a recomendação é que seja feito a cada seis meses. “Quando se tratam de áreas de produção, industrialização, armazenamento, comercialização e distribuição de alimentos, a legislação determina que o controle seja feito mensalmente”, orienta.
Ele também alerta para a importância de se contratar uma empresa especializada e regulamentada para fazer o serviço. “Jamais as pessoas devem aceitar que uma pessoa qualquer faça esse tipo de trabalho. Muitas vezes o melhor preço não traz o melhor resultado e se possível o cliente deve falar com o responsável técnico para procurar saber que produtos serão aplicados”, complementa.