Condomínios multiusos ganham cada vez mais adeptos nas cidades

Empreendimentos mistos, que unem ambientes de trabalho, residência e comércio, são cada vez mais comuns  Já pensou em ter uma boutique de pães na porta de casa, sem precisar do carro para comprar pão? E de cortar o cabelo a poucos metros de seu apartamento? Pois é, essa realidade já faz parte da vida de […]

Empreendimentos mistos, que unem ambientes de trabalho, residência e comércio, são cada vez mais comuns 

Condomínios multiusos ganham cada vez mais adeptos nas cidades

Já pensou em ter uma boutique de pães na porta de casa, sem precisar do carro para comprar pão? E de cortar o cabelo a poucos metros de seu apartamento? Pois é, essa realidade já faz parte da vida de muita gente, principalmente nas grandes cidades, onde os condomínios mistos – que unem ambientes de trabalho, residência e comércio – estão se tornando cada vez mais comuns.

Esta possibilidade de morar e trabalhar em um mesmo lugar é também uma tendência em outros países, como nos Estados Unidos. No Brasil, metrópoles como São Paulo e Rio de Janeiro registram o maior número de empreendimentos deste modelo. Os motivos? Além da comodidade, com o menor deslocamento também dá para diminuir os gastos com o carro, combustível e estacionamento, principalmente se o morador trabalhar no residencial.

Fora isso, com o comércio a poucos passos de casa, levando vários serviços como lojas, salões de beleza, farmácias, academias e lanchonetes, a valorização do imóvel é maior. Por outro lado, assegurar a privacidade, a tranquilidade e a segurança dos moradores é um dos grandes desafios desse tipo de gestão. “Os condomínios cresceram e se tornaram complexos, assim como a administração destes empreendimentos, que possuem prédios residenciais e comerciais com áreas de lazer e serviços”, observa Hubert Gebara, vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios do Secovi-SP.

Na visão do vice-presidente, algumas construtoras já consultam as administradoras de condomínio durante o desenvolvimento do projeto arquitetônico, além de participar mais ativamente da elaboração da convenção deste tipo de empreendimento. “Como elas conhecem o funcionamento de um condomínio, podem prever congestionamentos no portão, posicionamento da guarita, questões de segurança, dentre outras. Às vezes, o incorporador quer inserir a prática de reciclagem de lixo, mas esquece de construir um depósito. E a administradora pode ajudar nisso”, explica Gebara, acrescentando: “Existem condomínios que são verdadeiras cidades e exigem maior capacitação das empresas especializadas em administração de condomínios”.

Segundo pesquisas do mercado imobiliário, cerca de 25% a 30% dos ocupantes desses espaços também são proprietários ou trabalham nas unidades comerciais do prédio.

Fonte: SECOVI

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