A troca das fechaduras, segundo a Pinheiro Ferragens, deve ser um dos itens prioritários da lista
Prevenir nunca é demais, sobretudo quando se trata da segurança do imóvel e da família. Em abril, a Secretaria de Segurança Pública divulgou que assaltos a residências aumentaram 70% se comparado ao mesmo período do ano passado. A dica é investir na troca por boas fechaduras e ficar atento a critérios que vão além da estética.
De acordo com a norma técnica NBR 14913, da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), as embalagens devem apresentar todas as especificações necessárias para a escolha do produto certo: frequência de uso (leve, médio ou intenso), grau de segurança (de mínima a máxima) e grau de resistência à corrosão (de 1 a 4).
A intensidade de uso e resistência a arrombamentos, corrosão e à agressividade ambiental, por exemplo, são fatores que devem ser avaliados de maneira cautelosa na hora da compra. “Oferecemos produtos com variados graus de segurança para dar alternativas ao cliente, que escolhe aquele que melhor atende as suas expectativas”, lembra o gerente de vendas da Pinheiro Ferragens, Vanderlei Ribeiro.
A Pinheiro Ferragens recomenda que se utilize para fechaduras externas um alto grau de segurança, ou seja, um número maior de segredos por chave. “Isto dificulta a ação de michas (chaves) ou cópias, o que dificulta o arrombamento”, alerta o gerente de vendas.
Para não facilitar a ação de bandidos, é importante observar também se a maçaneta está desgastada. O número exigido pela ABNT para tráfego intenso é de 600 mil ciclos. Quanto maior o número de ciclos maior a durabilidade da fechadura.
Fiquem atentos – As fechaduras confeccionadas com matérias-primas metálicas (aço inox) são resistentes à corrosão (intergranular, alveolar, sob tensão, em frestas, por erosão e galvânica). “É aconselhável considerar as condições do ambiente antes de escolher o tipo mais adequado de aço”, orienta Vanderlei.
Outra recomendação é sempre checar a espessura da porta onde a fechadura será colocada. Segundo o gerente de vendas da Pinheiro Ferragens, os pequenos espaços livres entre as paredes dos materiais em contato são uma forma de ataque local. “A capa passiva não se regenera adequadamente e o metal fica exposto aos ataques corrosivos do meio”, explica.