Zelador instalou reservatórios improvisados no final do encanamento dos engates de água
Ao refletir sobre a necessidade de economizar água em meio à atual crise hídrica no Estado de São Paulo, Marcos Paulo de Albuquerque, zelador do Edifício Nathan João, no bairro do Tatuapé, zona leste da capital paulista, resolveu agir. Ele apresentou à síndica um projeto para coletar a água descartada pelas máquinas de lavar dos apartamentos. Após seis meses da implantação da proposta, o condomínio gasta cerca de R$ 3 mil a menos na conta de água.
— A gente estava com uma dificuldade de lavar o pátio e as garagens. Comecei a fazer uma pesquisa do encanamento do prédio e descobri que temos, em cada apartamento, saídas de água exclusivas para os resíduos das máquinas de lavar.
O zelador instalou duas caixas de água no final do encanamento que engloba as saída de “engates de água” dos apartamentos. Hoje, o conteúdo armazenado é utilizado para lavar as partes externas do edifício.
— Usamos mangueira de vap e conseguimos lavar 225 metros quadrados da parte externa, mais duas garagens distribuídas em dois subsolos e a frente do prédio que tem em torno de 50 metros de calçada.
O zelador conta que precisou de apenas um dia para instalar as caixas de água no mezanino e que, com o aval da síndica, conseguiu recursos para executar o serviço, que não precisou de reforma, já que utiliza as próprias estruturas do prédio.
— Estamos tendo consciência sore isso [a crise hídrica] e economizando água. Os moradores ajudam.
O prédio também conta com um poço artesiano que abastece os apartamentos além da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo).
Fonte: R7