No residencial Porto de Cadiz, no bairro Comerciário, a convenção do condomínio prevê que todos devem pagar as taxas igualmente, inclusive as coberturas. O síndico Gustavo Machado é o primeiro a atuar na gestão do edifício, entregue há oito meses pela construtora. Machado destaca que, até o momento, não foi preciso rediscutir o tema em assembleia. No local, há 40 apartamentos e duas coberturas, com características um pouco diferentes por possuírem área aberta e Jacuzzi para uso dos moradores. No último andar também fica o salão de festas. No entanto, como no edifício há hidrômetro individual e a cobrança de água e esgoto é direcionada a cada morador, a taxa de condomínio é dividida por igual. “A cobrança está funcionando bem desta forma, por entendermos que a cobertura possui a mesma área comum dos outros apartamentos”, diz o síndico.
O assunto, no entanto, pode gerar opiniões e decisões diferentes. Em Criciúma, Oliveira ressalta que o padrão mais utilizado é o que define uma taxa fixa de, em média, 30% ou 40% a mais do que o valor rateado entre os outros moradores. “Em muitos casos, a cobertura não tem muitos gastos excedentes, por isso se opta por acrescentar um percentual previamente estabelecido, aprovado em convenção”, conta o proprietário da ACMK Gestão Condominial.
Sobre a fração ideal, ele afirma que ainda são poucos os locais que taxam dessa maneira e que, quando é cobrada desta forma, a taxa de condomínio pode chegar ao dobro do valor se comparado à maioria dos apartamentos do prédio, pois muitas coberturas inclusive têm um maior número de vagas na garagem e isso entra no cálculo da fração. “O importante é que seja um assunto decidido em assembleia”, completa.
Por Soraya Falqueiro
Fonte: CondomínioSC