É hora de trocar as lâmpadas

É cada vez menor a opção de lâmpadas incandescentes comuns no mercado brasileiro, para incentivar o consumidor a diminuir o consumo de energia e, consequentemente, aliviar o bolso. Desde 30 de junho as lâmpadas incandescentes de 60 watts, que iluminam a maioria das casas brasileiras há mais de cem anos, estão proibidas de serem fabricadas […]

É cada vez menor a opção de lâmpadas incandescentes comuns no mercado brasileiro, para incentivar o consumidor a diminuir o consumo de energia e, consequentemente, aliviar o bolso. Desde 30 de junho as lâmpadas incandescentes de 60 watts, que iluminam a maioria das casas brasileiras há mais de cem anos, estão proibidas de serem fabricadas e importadas.

Aquelas que estão nos estoques das lojas podem ser comercializadas por mais um ano apenas. O mesmo já aconteceu com as lâmpadas de 150 e 100 watts. E em 2015 será a vez das lâmpadas de 25 e 40 watts começarem a sair de circulação. A medida brasileira, que banirá as lâmpadas incandescentes comuns do mercado até 2016, segue uma tendência mundial, recomendada pela Agência Internacional de Energia.

A Ideally Iluminação está preparada para atender à demanda por outros modelos de lâmpadas, para todo o tipo de projeto luminotécnico. Muitos consumidores procuram a loja para providenciar as lâmpadas que substituirão as incandescentes comuns, mesmo antes de elas desaparecerem do mercado. “A maioria opta pela lâmpada de LED”, revela a lighting designer Vanessa Moraes. Para quem não quer abrir mão do modelo que em breve sairá de linha, a loja oferece o produto com tecnologia de lâmpada halógena, porém com o formato da incandescente comum. Uma forma de manter a “tradição”, ao menos aparentemente.

TIPOS DE LÂMPADAS

O consumidor conta agora com três opções de lâmpadas domésticas: halógena com bulbo, fluorescente compacta e LED. A população terá que se acostumar a adquirir lâmpadas de preços mais elevados, mas com a compensação de gastarem menos energia e terem maior durabilidade do produto, o que significa comprar menos lâmpadas por ano. Dados da Associação Brasileira da Indústria da Iluminação – Abilux mostram como a substituição é vantajosa.

As lâmpadas halógenas são 30% mais eficientes e têm o dobro de durabilidade em relação às lâmpadas incandescentes comuns; as fluorescentes compactas geram uma economia de 80% de energia e duram até 15 vezes mais; e as de LED são capazes de uma redução de 90% de energia, com duração 25 vezes maior. Para a Abilux, em uma residência com dez lâmpadas incandescentes, por exemplo, o morador pode trocar as de 60 watts por lâmpadas de LED de 10 watts, gerando uma economia anual de cerca de R$ 200.

Para se ter uma ideia, se todas as casas passassem a usar lâmpadas de LED no lugar da incandescente, a economia de energia seria igual a todo o consumo residencial dos sete estados da região norte do país.

Fonte: Paran@Shop

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