Prejuízos com gasto de água em condomínios chega a até 30%

Gastos com água estão atrás somente da folha de pagamento dos funcionários  Atrás somente da folha de pagamento dos funcionários, nos condomínios residenciais da cidade de São Paulo a conta de consumo de água é a segunda maior despesa mensal. Há duas principais causas para o alto custo: procedimentos inadequados para a manutenção das áreas comuns; e […]

Condomínio em São Paulo

Gastos com água estão atrás somente da folha de pagamento dos funcionários

 Atrás somente da folha de pagamento dos funcionários, nos condomínios residenciais da cidade de São Paulo a conta de consumo de água é a segunda maior despesa mensal. Há duas principais causas para o alto custo: procedimentos inadequados para a manutenção das áreas comuns; e o fato de não existirem medidores individuais em um grande número de prédios – aqueles construídos antes de entrar em vigor (2007) a lei paulista que determina medição individualizada em todas as unidades dos condomínios.

Os gastos condominiais com o consumo de água foram objeto de pesquisa da Administradora Lello, que chegou à seguinte conclusão: em condomínios residenciais com as mesmas características, como número de apartamentos, metragem e equipamentos disponíveis nas áreas comuns, a diferença na conta mensal pode chegar a 30%.

Enquanto a medição não individualizada – e o consequente rateio em pé de igualdade entre todos os condôminos desestimula o uso racional da água (quem gasta mais paga igual a quem gasta menos), também aparece como vilã do gasto a manutenção das áreas comuns feita de forma inadequada.

Segundo a Lello, o consumo de água representa aproximadamente 15% do total das despesas condominiais. A administradora calcula em R$ 4,5 mil/mês a média do gasto em um condomínio padrão, com 64 apartamentos, dois elevadores e seis funcionários, mas reforça que o valor pode variar para mais ou para menos, em prédios com perfil semelhante.

“Esta oscilação no consumo de água em condomínios similares indica, claramente, que há ‘gordura’ a ser cortada, especialmente nos apartamentos, já que na maioria dos prédios não existe medição individual”, afirma Angélica Arbex, gerente de Marketing da Lello Condomínios.

Para reduzir o gasto nas áreas comuns do condomínio, a Lello recomenda lavá-las, no máximo, duas vezes na semana, e revezar o uso entre mangueira e vassoura; instalar dispositivos de economia em torneiras e duchas; e prestar atenção em oscilações repentinas no valor da conta de água, porque elas sinalizam vazamentos.

A administradora oferece dicas também para os moradores, para que colaborem com a economia e reduzam suas despesas mensais.

Cozinha – Limpe bem os restos de comida de pratos e panelas, antes de lavá-los. Somente ligue a máquina de lavar louça quando ela estiver com sua capacidade total. Ao lavar louça sem o uso da máquina, ensaboe tudo que tem que ser lavado e, então, abra a torneira novamente para novo enxague. Deixe as verduras em água com um pouco de vinagre por alguns minutos, antes de lavar.

Banheiro – Mantenha a torneira fechada enquanto escova os dentes. Não tome banhos demorados Não utilize o vaso sanitário como lixeira, jogando papel higiênico ou cigarros, pois são consumidos de seis a dez litros de água ao acionamento da válvula de descarga por seis segundos.

Área de serviço – Utilize a máquina de lavar somente quando estiver na capacidade total. Uma lavadora de cinco quilos consome 135 litros de água a cada uso. Para roupas lavadas a mão: deixe-as de molho e use a mesma água para esfregar e ensaboar.

Jardim e varanda – Regue as plantas de manhã cedo ou à noite, para evitar o desperdício causado pela evaporação. Ao invés da mangueira, use um regador para molhar as plantas.

Fonte: Exame

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