Saiba como refrescar sua casa para enfrentar o verão

Veja o que pode ser feito na fase de projeto e também aprenda a escolher o ar-condicionado O verão está se aproximando e, com ele, as altas temperaturas. Se você estiver prestes a construir ou comprar sua casa, pode ficar atento a algumas dicas que devem ser observadas para deixar seu imóvel mais fresco e […]

Veja o que pode ser feito na fase de projeto e também aprenda a escolher o ar-condicionado

sol

O verão está se aproximando e, com ele, as altas temperaturas. Se você estiver prestes a construir ou comprar sua casa, pode ficar atento a algumas dicas que devem ser observadas para deixar seu imóvel mais fresco e saudável.

Segundo o arquiteto Augdan de Oliveira Leite, toda casa deveria seguir o norte geográfico. “Os quartos voltados para o sol da manhã, no lado norte, têm ambiente mais saudável, pois o sol tem efeito germicida. Além disso, eles ficam mais arejados à noite”, explica.

Outras dicas do arquiteto são: 

– Durante o projeto, estude a ventilação nos quartos. Pode-se dimensionar o brise-soleil (expressão francesa que significa literalmente quebra-sol), um dispositivo arquitetônico usado para impedir a incidência direta de raios solares no interior do imóvel. Segundo Augdan, pode ser colocado por fora das janelas dos quartos e da sala. “É um recurso natural bonito que direciona a ventilação para dentro do ambiente. Com ele, pode até não ser necessário o uso de ar-condicionado”, acredita.

– Quem tem jardim em casa pode colocar árvores, pois geram sombra agradável.

– Persianas também ajudam a controlar incidência de sol e de ventilação. Além de decorativas, são funcionais.

Ar-condicionado

Para as casas menores, geminadas, onde há falta de claridade e de área verde, normalmente existe a necessidade de colocar um aparelho para auxiliar na ventilação e refrigeração dos ambientes. Nesse caso, o mais indicado é o uso de ar-condicionado. “Hoje não são mais tão caros e, se o dono da casa fizer um planejamento, com o tempo pode colocar um em cada cômodo”, diz o arquiteto.

Flavio Faria, diretor da Soma Frio Ar-condicionado, explica que 90% dos equipamentos residenciais são da linha splits, que são compostos por um condensador (parte externa) e um evaporador (parte interna). Os outros 10% correspondem aos equipamentos compactos, instalados na janela.

“As vantagens dos splits em relação aos compactos ficam por conta do barulho menor e forma de instalação”, explica Faria.

Segundo ele, nas instalações dos compactos deve ser aberto um vão na parede do tamanho do aparelho, de 35cm x 45cm em média, podendo ser maior conforme a capacidade do equipamento. “Este tipo de equipamento faz ruído por conta do compressor que está fixo na base do aparelho”, explica.

Na instalação dos modelos splits é necessário um furo de aproximadamente 2 polegadas – ou seja, 5 cm. O condensador (externo) é instalado normalmente com 5 metros de distância da evaporadora (interna), evitando ruídos indesejáveis. Alguns splits podem ser instalados com até 60 metros de distância, dependendo do modelo e da capacidade.

Faria explica que os splits apresentam os seguintes modelos: Hi Wall, Piso Teto, Cassete, Dutados (de embutir no forro), sendo que cada um tem sua aplicação específica.

“O modelo mais aplicado em residências é o Split Hi Wall, nas capacidades de 9.000 btus,12.000 btus , 18.000 btus, 24.000 btus e 30.000 btus. Eles são encontrados nas versões Bi split, Tri split ou quadri split e apresentam soluções para quem tem pouco espaço externo, como em apartamentos.”

De acordo com Faria, essas versões contam com um condensador para cada dois, três ou quatro evaporadores .

Atualmente, algumas marcas fabricam splits que utilizam gás ecológico e sistema elétrico, o que pode economizar até 40% de energia (dos compressores e ventiladores). São conhecidos como linha Inverter e, em sua maioria, oferecem cinco anos de garantia.

Em alguns sites de vendas de ar-condicionado é possível encontrar ferramentas que calculam a área a ser beneficiada e indicam a capacidade em btus aproximada. Para esse cálculo, Faria dá a dica: “Para cada metro quadrado calculamos 700 btus. Por exemplo, para uma área de 4×4, ou seja, de 16 metros quadrados, calculamos 16×700, o que equivale a 11.200 btus. Como não existe esta capacidade disponível, o segredo é sempre comprar um equipamento com carga superior à do valor apresentado no simulador, ou seja, neste caso um equipamento de 12.000 btus”, orienta.

É bom saber que todos os modelos podem ser adquiridos na versão só frio ou quente e frio. Esta variação entre um modelo e outro pode representar até R$ 300 do valor total do equipamento. Os preços variam no que se refere ao modelo, capacidade, marca e instalação.

“Para termos uma noção de valores, em um dormitório pequeno, sugerimos um equipamento de 9.000 btus, e o custo ficará em torno de R$ 1.600 pelo equipamento e instalação. Já em um ambiente maior, como uma sala de jantar, é indicado um equipamento de 18.000 buts, com custo aproximado de R$ 2.600 (equipamento e instalação).”

Faria explica que, nestes valores, estão inclusos 5 metros de tubulação, suporte para o condensador, parafusos de fixação, cabos de comunicação, carga de gás e mão de obra técnica. Não estão inclusos os serviços de alvenaria, ponto de força, dreno, gesso, entre outros trabalhos de acabamento.

Fonte: ZAP Imóveis

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