O desafio de ser um bom síndico

No próximo dia 30 é comemorado o Dia do Síndico. Mais do que administrar bens e recursos, o ofício exige ser sensível no trato com as pessoas Eles não têm hora para o trabalho. Estão sempre à disposição para ouvir problemas, intermediar conflitos e propor soluções. Administram o lugar onde moram, pensando no bem-estar da […]

No próximo dia 30 é comemorado o Dia do Síndico. Mais do que administrar bens e recursos, o ofício exige ser sensível no trato com as pessoas

Eles não têm hora para o trabalho. Estão sempre à disposição para ouvir problemas, intermediar conflitos e propor soluções. Administram o lugar onde moram, pensando no bem-estar da coletividade e, por isso, abdicam de mais tempo ao lado da família.

No dia 30 de novembro é comemorado o Dia do Síndico, o condômino-gestor, cada vez mais demandado no novo cenário atual. Nos mais de síndico 411.900 condomínios residenciais de todo o DF, mais de 22.000 gestores (síndicos e sub-síndicos) estão diretamente engajados em encontrar e aplicar as melhores técnicas de gestão em prol de uma sociedade condominial que conta com 1.920.000 mil pessoas diretamente envolvidas no dia-a-dia da administração dos síndicos e sub-síndicos.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Condomínios Residenciais e Comerciais do Distrito Federal (Sindicondomínio/DF), Dr. José Geraldo Pimentel, um bom síndico precisa ter conhecimento de leis, ser político, bom comunicador e, sobretudo, líder competente, além de saber unir em torno de sua administração todos os demais membros que compõe a diretoria do condomínio que administra. “A arte de administrar um condomínio demanda mais do que gerir orçamentos e atividades, pede o maior desafio de todos: administrar expectativas. Promover a boa convivência deve ser a prioridade de todo o síndico”, destaca.

Para Maria Ozilene, síndica há seis anos de 450 apartamentos em oito blocos na Asa Sul, é preciso encarar o ofício com determinação e paciência. “Tem que saber ouvir. Os moradores costumam jogar os problemas para o síndico resolver e ele deve procurar harmonizar as questões”, pontua. Ozilene se tornou síndica por indicação dos moradores, após protestos contra a gestão anterior, e acabou adotando o ofício como prioridade. “Todo trabalho é gratificante quando feito com amor e com seriedade”, ressalta.

Mesmo com um número bem menor de apartamentos para administrar, Décio Rocha também encara o desafio diário de gerenciar os conflitos de interesse dos moradores. Administrador aposentado, enxergou na profissão de síndico a oportunidade para continuar aplicando o seu conhecimento e para contribuir com a sua qualidade de vida e a dos condôminos. “Para mim, o maior desafio é definir políticas para o condomínio quando os moradores desconhecem a importância delas, como é o caso da manutenção preventiva”, explica. Ainda assim, já está em seu terceiro mandato. “Cada desafio em nossa vida é uma nova história, e ser síndico faz parte desse meu processo”, complementa.

Mais do que ouvir problemas

Tornar-se síndico significa assumir diversas atribuições dentro da administração condominial – todas previstas na Convenção e no Regimento Interno dos condomínios, documentos fundamentais para garantir o pleno funcionamento da comunidade com normas e condutas que estimulem a boa convivência.

Entre as atribuições, estão: convocar a assembleia dos condôminos; representar, ativa e passivamente, o condomínio, praticando, em juízo ou fora dele, os atos necessários à defesa dos interesses comuns; cumprir e fazer cumprir a convenção, o regimento interno e as determinações da assembleia; diligenciar a conservação e a guarda das partes comuns e zelar pela prestação dos serviços que interessem aos possuidores; elaborar o orçamento da receita e da despesa relativa a cada ano; e cobrar dos condôminos as suas contribuições, bem como impor e cobrar as multas devidas.

Fonte: Proativa Comunicação

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