Horta comunitária é opção para aproveitar espaços

Quem não gostaria de ter legumes, verduras e temperos fresquinhos a poucos passos de casa? Com uma horta comunitária no condomínio a realização é possível. Ecologicamente sustentável, a horta condominial oferece benefícios para os condôminos, tais como a preservação da saúde, da natureza e a diminuição dos poluentes nos alimentos ingeridos. Em países da Europa, […]

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Quem não gostaria de ter legumes, verduras e temperos fresquinhos a poucos passos de casa? Com uma horta comunitária no condomínio a realização é possível. Ecologicamente sustentável, a horta condominial oferece benefícios para os condôminos, tais como a preservação da saúde, da natureza e a diminuição dos poluentes nos alimentos ingeridos. Em países da Europa, é comum o cultivo de hortas comunitárias domésticas, em praças e áreas ociosas da cidade e a ação já chega existir em alguns condomínios de Salvador.

“Não é difícil fazer uma horta no condomínio”, explica a bióloga Kiara Bonfim. Para o plantio, o condomínio pode utilizar uma parte da área do jardim, orçando custos para nivelar e tratar o solo, criar sistemas de irrigação, entre outros materiais e serviços. Há também a opção de fazer o plantio em vasos ou floreiras, por não precisarem de um espaço físico tão amplo. “Dá para aproveitar até os pequenos espaços, desde que o solo seja preparado corretamente, com boa exposição à luz do sol e levando em conta a real necessidade de água da planta”, analisa a bióloga.

Para preparar o solo corretamente, é necessário utilizar argila expandida, areia grossa e, então, uma camada de composto de terra com húmus ou esterco de vaca. Kiara explica que é preciso analisar o tipo de planta que se quer cultivar na horta. Elas se dividem em dois tipos: as que precisam de profundidade (acima de 60cm) e as que não precisam.  Na primeira categoria, se enquadram ervas como alecrim, manjericão, louro, além de pimentas. Já as espécies que não precisam de tanta profundidade, se enquadram a cebolinha, a salsinha, o coentro, a manjerona e a hortelã, dentre outros.  Ainda há a opção de cultivar verduras, como alface e espinafre, rabanete, be­rinjela, abóbora e cenoura. “No primeiro caso, se for plantar em vasos, o melhor é não plantá-las no mesmo recipiente. Já no segundo, elas até permitem misturas em sua maioria, mas o ideal é que sejam plantadas aos pares”, finalizou.

Os cuidados do dia-a-dia são simples: molhar, tirar plantas daninhas e, claro, co­lher. A manutenção da horta pode ser realizada pelo jardineiro contratado do condomínio, os próprios condôminos ou até por uma empresa especializada.

Como fazer no meu condomínio? 

Antes, a proposta da horta condominial deve ser aprovada em assembleia. De acordo com os artigos 1.341 e 1.342 do Código Civil, a implantação de uma horta no condomínio é caracterizada obra útil e, quando destinada para área não construída, é necessária a aprovação da maioria simples em assembleia. Porém, quando a obra para tal fim é direcionada para o espaço físico cons­truído e exigir alterações, o quórum necessário para aprovação será de dois terços dos condôminos.

Fonte: Revista Cadê o Síndico

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