As cercas elétricas são as campeãs de vendas, seguidas dos sistemas de alarmes, devido ao preço mais acessível e ao poder de inibição: se tiver de pular um muro, em 90% dos casos o assaltante acaba se deslocando para uma outra residência que não tenha a cerca. Instaladas sobre o muro em toda a extensão do terreno, as cercas eletrificadas são ligadas a uma central de choque e a uma sirene. Se alguém tocar ou cortar o fio, a sirene é acionada no mesmo instante.
As cercas elétricas não podem oferecer risco à integridade física dos usuários ou de quem venha a “tocar” nela por estar eletrificada. O choque provocado pela cerca é conhecido como choque moral: possui alta voltagem e baixa amperagem. É pulsativa. Não queima, não deixa marcas e não faz com que os animais e as pessoas que nela encostem ou segurem fiquem grudadas.
A amperagem deve ser calculada a partir de estudos técnicos, a fim de se verificar qual é a ideal para que não seja mortal ou cause danos com o contato humano, bem como para o tipo de choque a ser utilizado. O proprietário ou, no caso de condomínio, o síndico em exercício, responderá, a priori, civil e criminalmente pela morte ou lesão corporal ocasionada pela cerca elétrica. Em qualquer caso, a empresa responsável pela instalação e manutenção do equipamento poderá ser ocasionada. Assim, convém estabelecer objetivamente norma contratual sobre a responsabilidade em caso de acidentes.
Evitando problemas
– Sinalizar devidamente o local ( perímetro ) a respeito da cerca e suas consequências
– Informar todos os moradores, funcionários e a quem se faça necessário, que ocupam a área interna da cerca, de sua finalidade e periculosidade. Principalmente as crianças, certificando-se de sua compreensão
– Informar vizinhos sobre a finalidade e a periculosidade da cerca
– Desligar o equipamento antes de regar plantas próximas à cerca, fazer podas de árvores ou plantas (caso exista) e fazer manutenção do equipamento ou do muro
– Utilizar sempre assistência técnica autorizada/credenciada
– Não deixar que a vegetação, caso exista, venha a tocar na cerca
Fonte: Jornal do Síndico