Economia de água

Por Rafael Segal Braun A atual crise de abastecimento de água promete se estender pelos próximos anos, em quase todo o território brasileiro. Assim, será necessário otimizar o uso deste bem através da redução do desperdício, mudança de hábitos de consumo e implementação de sistemas de economia. Vejamos as medidas de segurança: – Água de […]

Por Rafael Segal Braun

A atual crise de abastecimento de água promete se estender pelos próximos anos, em quase todo o território brasileiro. Assim, será necessário otimizar o uso deste bem através da redução do desperdício, mudança de hábitos de consumo e implementação de sistemas de economia.

Vejamos as medidas de segurança:

– Água de chuva e reuso: A diminuição da água disponível, nos próximos anos, vai exigir que os condomínios, shopping centers e outros estabelecimentos adotem novos sistemas para otimizar o uso.

– Aproveitamento de chuvas: A coleta e armazenamento de água de chuva, para uso em lavagens de pisos e irrigação do jardim.

– O funcionamento: A água de chuva, coletada pelas calhas no telhado do prédio, é armazenada em uma cisterna no térreo ou subsolo.

– Pode-se instalar um equipamento para filtrar essa água, se for necessário.

– Instala-se um sistema de racalque (bomba d’água+encanamento), para enviar a água para as torneiras do térreo e subsolo.

Cuidados a tomar:

– O telhado concentra grandes impurezas, principalmente quando há um longo período de escassez de chuva. Como opção, pode-se instalar um sistema de filtragem mecânica no reservatório.

– O reservatório também pode ser um risco para a saúde dos moradores e funcionários, caso não adote uma manutenção periódica de limpeza e conservação.

– A construção de um reservatório para a captação da água da chuva necessita de um sistema de recalque, deve ter um projeto de engenharia para que não desperte risco de saúde e acidentes.

– Além de gerar economia de água, o sistema também contribui para diminuir o problema das enchentes.

Reuso de água

– Trata-se da implementação de uma pequena estação de tratamento de águas de uso “nobre” (banho e pias) para reutilização em fins “menos nobres”, como descargas, lavagens de pisos e outros.

Como colaborar para evitar aumentos na taxa condominial:

– Não use o vaso sanitário como lixeira- Economia média de 20 litros/dia por 1 descarga a menos.

– Escovando os dentes, lavando o rosto, fazendo a barba: não deixe a torneira aberta – Economia média: 20 litros/dia.

– Lavando a louça na pia: torneira aberta só para enxaguar- Economia média: 200 litros/dia.

– Máquinas de lavar roupas e louças: use somente com a capacidade máxima.- Economia média: 50 litros/dia acionando os equipamentos a metade das vezes.

– Torneira pingando: conserte o mais rápido possível- Economia média: 46 litros/dia.

Campanha com funcionários:

• FAXINA: Substituir o esguicho pela vassoura, na limpeza de pisos na área externa. O resultado é o mesmo. Para áreas internas, como hall e salão de festas, um pano umedecido em um balde com água e produto de limpeza é a melhor solução.

• JARDIM: Regar no começo da manhã ou no final da tarde, momentos em que ocorre menos evaporação de água- portanto, evitando-se o desperdício. No inverno, regar em dias alternados e de preferência nos primeiros horários da manhã. Evitar regar a noite, pois poderá provocar proliferação dos fungos na raízes.

• PISCINA: Sem cobertura de proteção, exposta ao sol e à ação do vento, ela perde aproximadamente 3.785 litros/mês por evaporação- o suficiente para suprir as necessidades de água potável de uma família de 4 pessoas, para beber, por cerca de um ano e meio. Providencie uma cobertura para a piscina: isto reduzirá a perda em 90%.

• Fazer a retrolavagem mensal após a chuva (retirando a cobertura da proteção). A água eliminada pela retrolavagem é equilibrada pelo acréscimo das chuvas.

• Ao fazer a limpeza rotineira, não selecione “retrolavagem”, mas “filtrar”, para evitar desperdícios.

• HIDRÔMETRO: Checar periodicamente o consumo de água do condomínio: definir o consumo médio por semana e procurar vazamentos quando há grades de alterações.

• Fechar o registro de entrada, para evitar que o ar que fica nos encanamentos seja marcado pelo hidrômetro como água consumida.

Fonte: Jornal do Síndico

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