Operadoras poderão oferecer dispositivo que melhora velocidade e qualidade de ligações

A partir de abril deste ano, as empresas de celular poderão começar a oferecer um novo serviço que aumentará a velocidade e a qualidade das ligações e da banda larga móvel. Para isso, é instalado um pequeno aparelho em ambientes fechados, com as chamadas femtocélulas (células pequenas), que reproduzem as transmissões. A expectativa é do […]

A partir de abril deste ano, as empresas de celular poderão começar a oferecer um novo serviço que aumentará a velocidade e a qualidade das ligações e da banda larga móvel. Para isso, é instalado um pequeno aparelho em ambientes fechados, com as chamadas femtocélulas (células pequenas), que reproduzem as transmissões. A expectativa é do superintendente de Serviços Privados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Bruno Ramos, que participou nesta quarta-feira de audiência pública para discutir a norma de uso da femtocélula. As grandes corporações deverão ser os primeiros clientes do novo serviço no país, acredita ele. Mas os usuários residenciais também poderão instalar as femtocélulas em suas casas. A norma da femtocélula ficará em consulta pública até o próximo dia 25.

O serviço terá que ser prestado por uma operadora de celular – Vivo, Oi, TIM ou Claro – obrigada a gerenciar as conexões e evitar que cause qualquer interferência em outros equipamentos. A femtocélula é ligada a rede fixa e faz as transmissões móveis dentro de um ambiente fechado, a exemplo de um condomínio, um auditório em um subsolo, de um shopping center, entre outros. Um usuário que tiver o dispositivo com femtocélulas não pode atrapalhar o vizinho, seu equipamento não pode interferir, por exemplo, em outras ligações de celulares.

Segundo Bruno Ramos, o Wi-Fi também instalado nas residências, no mundo inteiro é usado mais em aeroportos, hotéis e bares. E nos estádios de futebol, as empresas podem usar equipamentos de transmissão maiores.

– A femtocélula é um serviço a mais, não concorre com ninguém. E a ideia da Anatel não é restringir os usuários que podem contar com este equipamento – disse o superintendente.

Bruno Ramos explicou que a preocupação da agência não é mercadológica, quem vai estabelecer preços ou mesmo promoções são as empresas. O que a Anatel está regulando são as questões técnicas, para que a femtocélula não cause interferências. Ele disse que por isso tem que estar restrita a uma determinada área.

Durante a audiência pública, o representante da Ericsson, Alessandro Quattrim, solicitou que o equipamento tivesse uma abrangência maior, até 5 watts. Mas segundo o superintendente, com esta potência, o sinal chegaria muito longe e causaria grandes interferências. A Ericsson, disse Quattrim, apresentou o pedido de adiamento do final da consulta pública para 25 de fevereiro. Porém, a decisão será do conselho diretor da Anatel.

Fonte: Jornal Extra

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